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Sobre o amor romântico e alguns de seus desvarios modernos
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Segunda, 20 Junho 2022 22:29
Publicado em
Crítica Cultural
Por Miguel Sanmartón Fenollera (Info Católica)
A regra moral essencial para amar corretamente é amar de acordo com a realidade. Isto significa adorar a Deus, amar às pessoas e usar as coisas - Peter Kreeft
Amor e desejo são duas coisas diferentes; nem tudo o que se ama se deseja, nem todo o que se deseja se ama - Miguel de Cervantes
Ao coração comumente se chega não por meio da razão, mas da imaginação - Cardeal John Henry Newman
O assunto do amor é imenso. Os múltiplos sentidos do termo, ricos e diversos, e seu conteúdo carregado de conotações religiosas - especialmente cristãs, onde é um elemento central -, não permitem um tratamento simples. Trata-se simplesmente do Tema por antonomásia. Por isso me limitarei a falar do amor romântico que pode surgir entre um homem e uma mulher. E dentro desse tema ficarei mais circunscrito a uma série de problemas que, creio, dizem hoje respeito aos jovens e que mostra como a natureza ou essência desse tipo de amor é amplamente mal interpretada. Por isso, deixarei forçosamente de lado aspectos tão fundamentais como a reciprocidade (que quem ama seja ao mesmo tempo amado, que cada um tome e se dê ao outro) e a comunhão, passiva e ativa (que impulsiona os amantes a se fundirem e se tornarem um só, sem deixar de ser dois).
Written on Segunda, 20 Junho 2022 22:29 Publicado em Crítica Cultural
Por Miguel Sanmartón Fenollera (Info Católica)
A regra moral essencial para amar corretamente é amar de acordo com a realidade. Isto significa adorar a Deus, amar às pessoas e usar as coisas - Peter Kreeft
Amor e desejo são duas coisas diferentes; nem tudo o que se ama se deseja, nem todo o que se deseja se ama - Miguel de Cervantes
Ao coração comumente se chega não por meio da razão, mas da imaginação - Cardeal John Henry Newman
O assunto do amor é imenso. Os múltiplos sentidos do termo, ricos e diversos, e seu conteúdo carregado de conotações religiosas - especialmente cristãs, onde é um elemento central -, não permitem um tratamento simples. Trata-se simplesmente do Tema por antonomásia. Por isso me limitarei a falar do amor romântico que pode surgir entre um homem e uma mulher. E dentro desse tema ficarei mais circunscrito a uma série de problemas que, creio, dizem hoje respeito aos jovens e que mostra como a natureza ou essência desse tipo de amor é amplamente mal interpretada. Por isso, deixarei forçosamente de lado aspectos tão fundamentais como a reciprocidade (que quem ama seja ao mesmo tempo amado, que cada um tome e se dê ao outro) e a comunhão, passiva e ativa (que impulsiona os amantes a se fundirem e se tornarem um só, sem deixar de ser dois).