A Acídia, o mal do nosso tempo
Por Mercedes Palet Fritschi
A tristeza da acídia não tem nada a ver com aquela tristeza ordenada e lícita por um mal externo. O grave é que a acídia é uma tristeza por um bem, pelo bem interior que é dom de Deus em cada um. Pela acídia, o homem não goza do bem, mas sim o rechaça, se entristece e foge.
Em sua recente obra A noite se aproxima e o dia já declinou, Cardeal Sarah adverte que o Ocidente contemporâneo está vivendo as consequências da acídia, um estado da alma fruto de uma “aversão generalizada a tudo o que constitui a vida espiritual”. Uma das consequência mais evidentes e notórias deste estado de alma é a falta de alegria. Não se trata daquela tristeza melancólica e autonegativa de quem sofre uma depressão, mas sim de uma “rejeição” consciente da alegria nas coisas de Deus. É o tédio e o desprezo pelos bens espirituais. “É a indiferença a esse dom que é Deus mesmo e um rechaço da radicalidade do chamado de Deus”. É um rechaço que produz uma tristeza profunda, desesperada.
"Arca da aliança"... Por que Maria tem este título?
Neste 16 de julho, dia dedicado à augustíssima Virgem Maria aparecida no Monte Carmelo, publicamos um artigo que explica a profunda e bela simbologia por trás de um dos títulos marianos mais icônicos que aparecem na ladainha lauretana.
A virtude da PUREZA. Afetuosidades no namoro. "Até onde pode ir?" (2-4)
Como devem se comportar os namorados cristãos? Até que ponto podem demonstrar o afeto?
A virtude da PUREZA. O que é? (1-4)
Sempre, ao longo da história da Igreja, a virtude da pureza foi tida como um tesouro para quem a encontrasse. Hoje, tudo parece atentar contra esta bela virtude esquecida, porém é tão grande sua excelência que quem a busca se tornam homens e mulheres de caráter.